Renda

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Na faixa salarial de até 1 SM está o Piauí com 42,82% da PEA recebendo a mencionada renda. Nas rendas maiores de 1 até 3 SM encontra-se o Maranhão e Piauí com 18,86 e 19,96% da PEA, respectivamente. As rendas maiores de 3 SM no Maranhão, Piauí e Bahia se apresentam em percentuais de 5,44%, 5,78% e 6,59%, respectivamente. Nos estados da Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins os números percentuais de desprovidos de renda são quase que correspondentes aos encontrados nos valores dos sem renda do Brasil.

Sobre questões de gênero, a presença das mulheres está marcadamente na faixa de renda mais baixa, de até 1 SM mensal, num percentual médio de 5,60% nos quatro estados e de 7,70% no Brasil. Se agregarmos as duas faixas de renda seguinte (de 1 até 3 SM e maior que 3 SM), teremos os homens com os melhores salários do que as mulheres em todos os estados, com diferenças entre a renda masculina da feminina na ordem 18,57% do PEA no Brasil, de 13,51% no Maranhão, de 13,66% no Tocantins, de 12,18% na Bahia e de 8,98% no Piauí.

Sobre a possibilidade da localização da PEA no espaço territorial dos estados influenciar ou não nos rendimentos, no Brasil urbano a soma daqueles que nada recebem ou recebem até 1 SM perfaz pouco mais de 50% da PEA, enquanto que nos estados esta combinação alberga mais de 60% (em média) da PEA.

Assim, fica claro que os salários mais altos estão na área urbana, numa proporção média de 17,11% (nas médias estaduais) a mais que na área rural. Por analogia com as conclusões do item população, que informa que são os municípios de São Gonçalo da Gurguéia (PI) e Rio Sono (TO) os maiores detentores de população rural na área alvo, conclui-se que são eles os municípios com a distribuição de renda mais perversa para sua PEA, uma vez que os melhores salários estão nas sedes urbanas.