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Conforme FUNATURA (2011), o planejamento para a gestão dos territórios nos estados nacionais tem sido estruturado conforme a evolução econômica e o crescimento populacional de seus municípios. Os instrumentos de organização territorial e de gestão ambiental são ferramentas importantes para o desenvolvimento regional. Eles podem ser de ordem micro ou macrorregionais, extrapolando por vezes as divisões territoriais pré-definidas. Na área alvo temos já implantados alguns desses elementos infraestruturais de desenvolvimento regional.
No sistema rodoviário se destacam as rodovias BR-135 e a TO-255 e diversas estradas municipais e endógenas (particulares). A BR-135 constitui um importantíssimo corredor de transporte rodoviário do Brasil, interligando as regiões Sul e Sudeste ao Norte e Nordeste do país. Ela perpassa a área alvo ao longo dos municípios de Corrente, Gilbués e São Gonçalo do Gurguéia, no Piauí e Formosa do Rio Preto na Bahia. Por sua vez a TO-255 liga os municípios de Cristalândia e Lagoa da Confusão, ambos no Tocantins.
Verifica-se também a existência de 17 pistas de pouso, dispersas não homogeneamente nos municípios da área alvo e a construção de uma Usina hidrelétrica (UHE) em Ponte Alta do Tocantins, o inventário de uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH Rio Manoel Alvinho) em Rio da Conceição e três UHEs inventariadas nos municípios de Almas, Mateiros e Rio Sono, todos os municípios tocantinenses.
Existe uma remota possibilidade da área alvo do Projeto Corredor Ecológico da Região do Jalapão vir a ser cortada no futuro por uma ferrovia, denominada Ferrovia da Integração Leste-Oeste (FIOL), integrante da já implantada Ferrovia Norte-Sul. Porém no EIA - Rima deste empreendimento a alternativa principal e preferível pelos empreendedores para o traçado da FIOL se localiza a mais de 250 km do traçado da FIOL na área alvo, passando ao longo do vale do rio Mosquito, a altura dos nos municípios de São Desidério na Bahia e Paranã, Arraias e Lavandeira no Tocantins.
De um modo geral, a mineração apenas circunda a área alvo, não manifestando interesse imediato para suas áreas nucleares, salvo indicações esparsas de disponibilidade de minério de ouro em Novo Acordo, de autorização de pesquisa também de minério de ouro em áreas de Lagoa do Tocantins e Ponte Alta do Tocantins e requerimentos de pesquisa de fosfato, minério de ferro e ouro em Lizarda, São Félix do Tocantins e Mateiros.
Há vários fatores tipificados como ameaças ao Cerrado, e especificamente para a região de estudo, e dentre outros, os mais graves inclui-se a elevada frequência do fogo de causa antrópica, desmatamentos para diversos objetivos, expansão da fronteira agrícola sem ordenamento ecológico-econômico, erosão, exploração predatória de espécies da fauna e flora e visitação desordenada, e com menor ênfase, mas com grande potencial de modificação dos parâmetros ambientais regionais, a implantação de grandes obras de infraestrutura, como rodovias e ferrovias.