Socioeconomia

Índice

A análise nos dados socioeconômicos foi obtida a partir dos dados do Sistema IBGE de Recuperação de Dados (SIDRA), dos censos de 2010 e de 2000 do IBGE, mais os dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), numa abordagem de "Análise de Cluster" (AC).


Produção sustentável através dos frutos do cerradoO propósito de uma Análise de Cluster é o de buscar uma classificação de acordo com as relações naturais que a amostra de dados apresenta, formando agrupamentos por similaridade. O conceito de similaridade é fundamental na AC. A similaridade entre os dados é uma medida da correspondência ou afinidade entre eles a serem agrupados. Os dados numéricos da área alvo (totais) são resultados dos somatórios individuais e nos valores percentuais são valores de média, também percentuais, dos valores individuais. Foi gerada informações textuais a partir da análise espacial dos dados e compilações de textos pertinentes, que estão devidamente citados.


Ocupação Humana

Existem indícios de que a ocupação humana na região do Jalapão é antiga, sendo realizada por meio de populações pré-históricas. Nos últimos dois séculos a região foi ocupada por diversas etnias indígenas, sendo os mais recentes a dos índios Xerente, ou pelo menos seria o Jalapão sua área de perambulação. A população residente próxima ao Jalapão também descende das Bandeiras, predominantemente realizada pelos garimpeiros, bandeirantes e vaqueiros.

Deste modo, a presença humana no Jalapão pode ser dividida em três períodos distintos: (i) ocupações por grupos pré-históricos e, posteriormente, indígenas; (ii) ocupações pelas "frentes" pecuaristas e de imigrantes que buscavam oportunidades nas atividades de comércio, transporte, caça e extrativismo. Dentre eles incluem-se as famílias negras que constituíram o Município de Mateiros – onde está localizada a Comunidade Tradicional de Mumbuca, e iii) ocupações mais recentes compostas por atores sociais variados, como turistas, empresários e ambientalistas, atraídos pela instalação da infraestrutura da capital do Estado (Palmas) e demais municípios.

Síntese histórica dos municípios da área alvo

Os dados e informações da síntese histórica dos municípios que compõem a área alvo foram adquiridos no sistema Cidades@ (CIDADES@, 2011) do IBGE e no SIDRA do IBGE. Os dados SIDRA foram compilados de forma a apresentar valores comuns à todos os municípios e os do Cidades@ foram parcialmente adequados aos objetivos deste trabalho.


Formosa do Rio Preto (BA)

Em 1628, D. João de Lencastro, 32º Governador Geral do Brasil mandou povoar o Território do Rio Preto, nome dado ao local onde hoje se situa o município de Formosa do Rio Preto pela característica das águas do Rio Preto. Este rio nasce nas proximidades da Cabeceira do Chapadão Oriental da Bahia, como o nome de Rio Cabeceira Nova, recebendo adiante o nome de Rio Preto que, juntando a seus afluentes vai despejar suas águas no Rio Grande nas imediações do Buqueirão. A habitação dessa região ocorreu com a vinda da Família Real para o Brasil, onde já se encontrava na região o Sr. João Amado Viana, fidalgo português. Formosa do Rio Preto no recenseamento de 1920 figura-se como o município de Santa Rita do Rio Preto, distrito de Formosa. A área oficial do município de Formosa do Rio Preto atualmente é de 16.186km² e no recenseamento de 2010, consta com 22.528 habitantes, com um crescimento populacional na ordem de 33,95% em relação ao censo do ano de 2000.


Alto Parnaíba (MA)

Situado na margem esquerda do Rio Parnaíba, anteriormente habitado por índios "Tapuias", este município teve na pessoa de Francisco Luís de Freitas seu primeiro povoador, quando este em busca de uma área adequada ao cultivo agrícola ali se instalou, dando-lhe o nome de Fazenda Barcelona. Posteriormente, Cândido Lustosa, abandonando o Piauí, fixando-se nas proximidades da Fazenda Barcelona, vindo a se constituir também em pioneiro do desbravamento na área, participando na construção da primeira Igreja e de outras atividades, em benefício do lugar. Tempos depois, mudaram o nome do lugar para Vila de Nossa Senhora da Vitória. A 19 de maio de 1866, Francisco Luís de Freitas e sua mulher Micaela Abreu doaram as terras de sua Fazenda Barcelona à Igreja local. A partir desse momento, a povoação foi se desenvolvendo, até ser criado o município de Alto Parnaíba. A área oficial do município de Alto Parnaíba atualmente é de 11.130km² e no recenseamento de 2010, consta com 10.766 habitantes, com um crescimento populacional na ordem de 0,94% em relação ao censo do ano de 2000.


Barreiras do Piauí (PI)

Marcolino Barreira e seus familiares, em 1809, chegaram ao local onde hoje se acha encravada a sede do município de Barreiras do Piauí. Procedentes de Oeiras, estabeleceram uma fazenda de gado bovino nas proximidades do Riacho dos Meios. O comércio de gado se desenvolveu na localidade, que recebeu o nome de "Fazenda Meios" e atraiu outras famílias que ali se radicaram. Em 1888, foi construída a Capela de São Francisco de Assis, e celebrada a primeira missa no mesmo ano, pelo padre Guilherme. A solenidade marcou o início do núcleo, que passou a se denominar povoado Meios. Bias Barreiras de Macedo, natural do Povoado e Prefeito de Gilbués, promoveu sua elevação a sede municipal, em 1962. Recebeu a denominação de Barreiras do Piauí, em homenagem à primeira família moradora no lugar. A instalação do município deu-se no mesmo ano. A área oficial do município de Barreiras do Piauí atualmente é de 2.029km² e no recenseamento de 2010, consta com 3.234 habitantes, com um crescimento populacional na ordem de 6,42% em relação ao censo do ano de 2000.


Corrente (PI)

O Município de Corrente teve como pioneiro de sua fundação o Sr. Caetano Carvalho da Cunha, que adquiriu através de requerimento, a Fazenda Corrente de Cima, onde desenvolveu diversas atividades que atraiu grande número de agregados. Foi este o início da povoação. Por força da Lei provincial nº 500 de 1860, foi criada, no povoado de Corrente, a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição. Com o seu desenvolvimento e, em consequencia da Lei provincial nº 782 de 1872, o povoado foi elevado à categoria de vila. O Município começou a se consolidar com a fundação da Igreja Batista de Corrente e a criação de escolas primárias. A área oficial do município de Corrente atualmente é de 3.049km² e no recenseamento de 2010, consta com 25.407 habitantes, com um crescimento populacional na ordem de 24,17% em relação ao censo do ano de 2000.


Gilbués (PI)

A história de Gilbués apresenta controvérsias quanto à sua fundação. Para uns, foi seu fundador o Sr. Zeferino Vieira, descendente de importantes famílias do Ceará, o qual, por volta do ano de 1850, situou uma fazenda de gado, no local onde hoje se encontra a cidade de Gilbués, em virtude de campos verdejantes e aprazíveis, próprios ao desenvolvimento da pecuária. Mais tarde, com o desenvolvimento da fazenda e o aumento da população do local, doou o Sr. Zeferino Vieira meia légua de terra para a construção de uma capela, em torno da qual se desenvolveu a povoação que deu origem à atual cidade de Gilbués. Outros acreditam que a vila se desenvolveu a partir do piauiense Sr. Antônio Nogueira Paranaguá que, voltando das lutas nos campos paraguaios, doou meia légua de terra para a construção de uma capela onde, futuramente, devia ser levantada a vila. Com a construção da capela e a afluência de algumas famílias para aquele local, desenvolveu-se o povoamento da localidade a que se deu, de início, o nome de Santo Antônio de Gilbués. Por efeito do Decreto estadual nº 68 de 1891, o povoado de Santo Antônio de Gilbués foi elevado à categoria de vila, com a mesma denominação, inaugurada no ano seguinte. A área oficial do município de Gilbués atualmente é de 3.494km² e no recenseamento de 2010, consta com 10.402 habitantes, com um decréscimo populacional na ordem de 3,53% em relação ao censo do ano de 2000.


Santa Filomena (PI)

Os índios Cheréns foram os primeiros a fazerem uso das terras que é hoje o município de Santa Filomena. Quem os expulsou de lá foi o coronel José Lustosa da Cunha que por volta de 1858 chegou ali com mulher, parentes e escravos. Nascido com a denominação de Santa Filomena, foi elevado à categoria de vila com a denominação de Santa Filomena, desmembrado de Parnaguá. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído a partir do distrito sede. A área oficial do município de Santa Filomena atualmente é de 5.284km² e no recenseamento de 2010, consta com 6.096 habitantes, com um crescimento populacional na ordem de 3,90% em relação ao censo do ano de 2000.


São Gonçalo da Gurguéia (PI)

O município de São Gonçalo de Gurguéia foi desmembrado dos municípios de Barreiras de Piauí e Gilbués, com sede no povoado do mesmo nome, obedecendo a Lei estadual nº 4.810 de dezembro de 1995. A área oficial do município de São Gonçalo da Gurguéia atualmente é de 1.384km² e no recenseamento de 2010, consta com 2.825 habitantes, com um crescimento populacional na ordem de 14,42% em relação ao censo do ano de 2000.


Almas (TO)

A cidade de Almas situa-se a sudeste do Estado do Tocantins, sendo um dos municípios mais antigos do estado. Data de 29 de setembro de 1734, a chegada ao lugar dos primeiros moradores, tendo a frente o português Manoel Rodrigues de Araújo, que percorria a região a procura de ouro. Tempos depois chegou outro português, Bernardo Homem, que se estabeleceu na região por volta de 1920, dedicando-se a exploração de ouro e empregando largamente mão de obra escrava. Terminada a fase febril do ouro, o povoado entrou novamente em decadência por um longo tempo. Bernardo Homem é considerado o fundador do município. A recuperação demográfica e econômica somente aconteceu décadas depois, com a introdução e criação de gado em algumas fazendas da região. A área oficial do município de Almas atualmente é de 4.022km² e no recenseamento de 2010, consta com 7.586 habitantes, com um decréscimo populacional na ordem de 4,29% em relação ao censo do ano de 2000.


Lagoa do Tocantins (TO)

O município foi criado em 5 de outubro de 1989 e instalado em 1º de janeiro de 1993. Foi elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Lagoa da Tocantins, pela lei estadual nº 251 de 1991, alterado em seus limites pela lei estadual nº 498 de 1992, desmembrado do município de Santa Teresa do Tocantins. A área oficial do município de Lagoa do Tocantins atualmente é de 912km² e no recenseamento de 2010, consta com 3.525 habitantes, com um crescimento populacional na ordem de 7,50% em relação ao censo do ano de 2000.


Lizarda (TO)

O município de Lizarda adveio de uma fazenda denominada Boa Sorte. Em 1842, veio do Estado do Piauí uma família sob a chefia de José Benedito da Silva, que saiu de sua terra natal à procura de lugares mais propícios à lavoura e à criação de gado. Percorreu grande parte do Estado do Maranhão, e ao avançar em território goiano (hoje Estado do Tocantins) gostou da região que posteriormente havia de ser sede da atual cidade de Lizarda. Ali chegando, deu à nova fazenda a denominação de Boa Sorte. Mais tarde, dado o desenvolvimento de suas atividades, para ali chegaram outras famílias, tanto de outros Estados, como de lugares circunvizinhos. A área oficial do município de Lizarda atualmente é de 5.725km² e no recenseamento de 2010, consta com 3.725 habitantes, com um decréscimo populacional na ordem de 7,38% em relação ao censo do ano de 2000.


Mateiros (TO)

O nome da cidade se deve à grande quantidade de veados mateiros encontrada na região. O município é referência na produção do artesanato do capim dourado, cujo núcleo está localizado na comunidade Mumbuca, composta por descendentes de quilombolas. Nasceu como Distrito de Ponte Alta do Norte, criado com a denominação de Mateiros, pela Lei Municipal nº 53 de 1963. Em divisão territorial de 1963 o distrito de Mateiros figura no município de Ponte Alta do Norte. Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Mateiros pela Lei Estadual nº 251 de 1991, teve seus limites alterados pela Lei Estadual nº 498 de 1992, que também desmembrou Mateiros do município de Ponte Alta do Tocantins. A área oficial do município de Mateiros atualmente é de 9.593km² e no recenseamento de 2010, consta com 2.223 habitantes, com um crescimento populacional na ordem de 19,13% em relação ao censo do ano de 2000.


Novo Acordo (TO)

O local onde hoje está situado a cidade de Novo Acordo era uma fazenda de criação de gado bovino, pertencente à Dona Antônia Pires Macedo, ocupante de terras devolutas do Estado de Goiás. Em 1947 ali chegou o Sr. José de Sousa Dourado e irmãos, transportando grande estoque de mercadorias, onde se estabeleceram em virtude da região ser não só explorada por garimpeiros de pedras preciosas, como também habitada na sua maioria por criadores de bovinos e não existir na zona nenhuma firma comercial que viesse satisfazer as suas necessidades mais prementes. Portanto, a fixação desta firma comercial no local, motivou a confluência da população que passou pouco a pouco a se concentrar em torno do prédio da referida firma dos Dourados. Daí se originou a cidade com a criação de uma escola particular, tendo como professor o Sr. Manoel Silvério Dourado, pai dos proprietários da firma. Com esta iniciativa, é que muitos dos habitantes da região se transferiram para a povoação com o intuito de educar seus filhos. Naquela época a povoação pertencia ao município de Porto Nacional, encravado no então distrito de Ponte Alta do Norte. Com o desenvolvimento da povoação ela foi elevada a categoria de Distrito em 1953, desmembrada do Distrito de Ponte Alta. Em 1958, por força da Lei Estadual nº 2.130, foi elevado à categoria de município, dando-se a sua instalação em 1º de janeiro de 1959. A área oficial do município de Novo Acordo atualmente é de 2.669km² e no recenseamento de 2010, consta com 3.762 habitantes, com um crescimento populacional na ordem de 6,03% em relação ao censo do ano de 2000.


Ponte Alta do Tocantins (TO)

À margem do Rio Ponte Alta no fim do século XIX, já se encontrava seus primeiros moradores. Canoeiros, caçadores e pescadores davam início à vida social nesta localidade. Com o passar do tempo formou-se o povoado batizado de Ponte Alta do Norte, nome que teve origem por causa de uma árvore caída à margem do rio, ao qual servia como ponte, dando passagem aos pedestres de uma margem a outra. O marco do povoamento é a construção de capela à Nossa Senhora, onde foi celebrada a primeira missa em 1913. Em 1944 a Vila recebe outra denominação passando a ser chamada Iabetê. Em 1949 foi construído o primeiro estabelecimento de ensino. Um projeto de emancipação foi apresentado em 1958, que deu origem ao Município de Ponte Alta do Norte que com a criação do Estado do Tocantins recebe a denominação de Ponte Alta do Tocantins. A área oficial do município de Ponte Alta do Tocantins atualmente é de 6.491km² e no recenseamento de 2010, consta com 7.180 habitantes, com um crescimento populacional na ordem de 6,67% em relação ao censo do ano de 2000.


Rio da Conceição (TO)

O lugar onde se situa hoje o município de Rio da Conceição era conhecido como Rio das Éguas e seus primeiros habitantes foram os índios Xerentes. Por volta de 1915, Antônio Pedro de Carvalho veio de Formosa do Rio Preto, Estado da Bahia, com sua esposa Joana. O Sr. Antônio Pedro era boiadeiro, comprava gado no sertão e trazia mercadorias em geral, que trocava por gado. Seus filhos foram casando e ficando por ali, aumentando assim a população do lugar. Outro pioneiro, o Sr. Otílio Alves de Carvalho chegou para instalar a primeira casa comercial e logo o Sr. Florin Macedo também se estabeleceu comercialmente, contribuindo para a consolidação de um povoado ao qual se deu o nome de Rio da Conceição, pertencente ao Município de Natividade. Quando Almas se tornou um município, isso em 1958, Rio da Conceição foi incorporado ao seu território. Depois de ter pertencido a dois municípios, a população de Rio da Conceição reuniu-se e fez um abaixo assinado pedindo ao governador de Goiás para que Dianópolis incorporasse o Povoado de Rio da Conceição. Esse pleito foi atendido e Rio da Conceição ficou a cargo de Dianópolis. Em 1991, em conformidade com a Lei nº 251, foi criado o Município de Rio da Conceição, instalado dois anos depois. A área oficial do município de Rio da Conceição atualmente é de 771km² e no recenseamento de 2010, consta com 1.714 habitantes, com um crescimento populacional na ordem de 32,25% em relação ao censo do ano de 2000.


Rio Sono (TO)

O Município de Rio Sono está localizado na Mesorregião Oriental do Tocantins, integrando a 7ª Região Administrativa do Estado, no nordeste Tocantins. Suas terras são compostas de cerrados, serras, matas produtivas. O município possui o nome de Rio Sono devido situar ao longo de rio homônimo, que banha a cidade e que pertence à bacia do Tocantins. Sua formação administrativa deu-se a partir da Lei Estadual nº 9.158 de 1982, que criou o Município de Rio Sono, desmembrado do Município de Lizarda. A área oficial do município de Rio Sono atualmente é de 6.355km² e no recenseamento de 2010, consta com 6.254 habitantes, com um crescimento populacional na ordem de 8,95% em relação ao censo do ano de 2000.


Santa Tereza do Tocantins (TO)

Em 1940 chegam à região as famílias do Sr. Antônio Belarmino de Oliveira, do Sr. Belo Belarmino de Oliveira, do Sr. Manoel Belarmino de Oliveira, do Sr. Francisco Fonseca, conhecido como "Chico Pequeno", do Sr. Sulino Alves, do Sr. Antônio Cabrinha, Sr. Manoel "Bastiana" José Chagas Guimarães, "Tenente" e João Félix Rodrigues, conhecido como João Barata. Estas famílias vieram do Maranhão em busca de terras para trabalhar. Chegando ao local ocuparam as terras então devolutas, instalaram-se às margens esquerda do Rio Traíras e fundaram uma vila batizada de Coco Escuro. Estes pioneiros fundaram uma escola começaram a trabalhar na agricultura. Em 1942, a maioria dos moradores muda para a margem direita do córrego. O povoado cresce e em 1991 o Povoado Santa Terezinha é elevado à categoria de distrito. A Lei nº 685 de 1993 eleva o distrito à categoria de município. Foi elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Santa Terezinha do Tocantins em 1994, desmembrado do Município de Nazaré. A área oficial do município de Santa Terezinha do Tocantins atualmente é de 540km² e no recenseamento de 2010, consta com 2.523 habitantes, com um decréscimo populacional na ordem de 6,52% em relação ao censo do ano de 2000.


São Félix do Tocantins (TO)

Geograficamente o município de São Félix do Tocantins é o mais central do Jalapão, limitando-se ao Norte com o município de Lizarda, ao Sul com Mateiros, a Oeste com Novo Acordo e a leste com o Estado do Maranhão. O povoamento do município iniciou com migrantes nordestinos vindos principalmente do Piauí, Maranhão e Bahia, surgindo como arraial em 1736. Foi emancipado pela Lei Estadual nº 251 de 1991. A cidade é claramente dividida em duas partes pelo Ribeirão São Félix. Destaca-se como área de lazer a Praia do Alecrim e a Praia Rica que ficam às margens do Rio Soninho (Sono); a Cachoeira da Jalapinha; Praia do Arapuá; Encontro do Rio Sono com o Rio Novo; o Fervedouro do Alecrim; poço de água morna e borbulhante em decorrência das nascentes que brotam da areia, localizado nas proximidades da sede municipal, conhecido como fervedouro. No artesanato destaca-se o Capim Dourado, matéria prima retirada nas veredas do município. A área oficial do município de São Félix do Tocantins atualmente é de 1.907km² e no recenseamento de 2010, consta com 1.437 habitantes, com um decréscimo populacional na ordem de 0,62% em relação ao censo do ano de 2000.